terça-feira, 20 de junho de 2017

DIREITO A IGUALDADE: UMA REFLEXÃO SOBRE O SISTEMA DE CLASSES BRASILEIRO

TODOS SOMOS IGUAIS, ATÉ ALGUÉM TER MAIS

             A desigualdade social é um dos maiores problemas da sociedade e uma das causas de boa parte dos conflitos entre povos. Ela manifesta-se em todos os aspectos: cultural, cotidiano, político, geográfico e muitos outros, mas é no plano econômico a sua face mais conhecida, pois a desigualdade é consequência da má distribuição da riqueza causada pelo sistema capitalista.
            Inúmeros estudos apontam que a desigualdade social cresce em todo mundo. Dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) revelam que 1% dos mais ricos detêm 40% dos bens globais. Esses dados confirmam a diferença na concentração da renda entre ricos e pobres, refletindo diretamente na alimentação, bens de consumo e serviços elementares aos seres humanos. Pois tiram deles o direito a saneamento básico, educação de qualidade, uma moradia digna para se viver.
            Essa desigualdade gera muitas discussões em todo mundo, principalmente no Brasil. No artigo 5º da Constituição Brasileira: Todos somos iguais perante a lei sem distinção de qualquer natureza, portanto não deve ocorrer descriminação de qualquer tipo. Mas, na prática não é isso que acontece, sempre quem tem mais dinheiro vai ter mais privilégios do que aqueles que tem menos dinheiro. Quem tem mais, vai querer subjugar quem tem menos ou vai querer torná-los submissos a si por questões de poder e riquezas.
            Diante desse problema, é necessária uma distribuição de renda mais justa com vistas a proporcionar melhores condições de vida, para a população global. Isso é dever tanto do governo como da sociedade, que deveria ajudar aqueles que possuem menos condições financeiras. Dessa forma, todos teriam direitos iguais, ninguém passaria necessidades e o mundo seria um lugar melhor para se viver.


Samyra Cristina Silva De Brito

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