terça-feira, 20 de junho de 2017

A LUTA PARA O FIM DA HOMOFOBIA

            Historicamente, desde tempos remotos, que os atos homofóbicos começaram a surgir no Brasil, problema que já originou inúmeros assassinatos, somente pelo fato da sociedade não aceitar e não respeitar os homoafetivos. Com isso, podemos observar o não cumprimento do direito à liberdade, que se dá pelo desrespeito ao próximo.
            O direito à liberdade do artigo 5º, da Constituição Federal Brasileiro de 1988, garante que “O cidadão tem o direito de ir e vir praticar sua religião, sem ser censurado e expor suas opiniões contra alguém”. Embora, isso não seja cumprido, está na Constituição. Um exemplo recente de caso de homofobia extremo que podemos citar é o assassinato ocorrido no interior de São Paulo em 2017, deixando vítima um adolescente de 17 anos, cujo assassino foi sua própria mãe, manchete publicada na página “É para falar de gênero sim”.
            Em relação ao desrespeito ao próximo é comum se deparar com o tratamento entre colegas que fazem piadas utilizando expressões pejorativas, na qual, tentam colocar o homossexual como inferior. É fácil ouvir frases como “deixa de ser baitola”, ou “bichona” quando você não faz parte do mundo LGBT. Parecem termos simples, e são entendidas como brincadeira, porém tem significado muito negativo para as vítimas, que podem acabar gerando em discussões e até mesmo em tragédias.
            Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse, é preciso que a Justiça Federal faça uma reformulação na lei que visasse a proteção dos direitos homoafetivos e punições específicas para os casos de homofobia. Cabe também ao Ministério da Educação fazer campanhas publicitárias para o combate a esse preconceito, assim, estimulando o respeito em sociedade.


Myrley Guedes de Oliveira

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